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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

 


Rima Ariadaeus é um dos vários sistemas de canais lineares aninhados nas terras altas entre Mare Vaporum e Mare Tranquillitatis. Alguns canais, como Vallis Schroteri, (https://www2.lpod.org/wiki/August_6,_2013), foram formados por erupções vulcânicas. Acredita-se que outros canais, como o Rima Ariadaeus, sejam falhas que se formaram como resultado da atividade tectônica. Alguns cientistas acreditam que os canais lineares podem ter se formado após grandes eventos de impacto, enquanto outros acreditam que foram formados como uma manifestação de superfície de sistemas de diques profundos quando a lua ainda estava vulcanicamente ativa.

Os especialistas concordam que Rima Ariadaeus, com cerca de 300 km de comprimento, é um sistema de falhas semelhante aos da Terra. Uma grande porção de Rima Ariadaeus é visível nesta foto, e a mesma imagem  mostra (seta 1) parte da escarpa da falha do canal.   Rima Ariadaeus tem 5 km de largura e interrompe as feições geológicas preexistentes.

As relações estratigráficas entre o canal e outros recursos de superfície podem ajudar a determinar se o canal é mais antigo ou mais jovem do que esses recursos em relação à idade relativa. Por exemplo, a ranhura corta uma saliência no meio-esquerdo do quadro (seta 2), esta relação sugere que o canal é mais jovem do que a crista, porque o canal mudou a forma da crista. No entanto, na imagem, se nota que há pequenas crateras presentes no fundo do canal, o que sugere que o canal é mais antigo do que essas crateras sobrepostas. Assim também a pequena ponte (seta 3), parece ter ser formado após o canal. Esses tipos de observações são usados ​​para examinar as relações estratigráficas e as idades relativas dos acidentes geográficos nesta região, para que os cientistas possam reconstruir a história geológica da lua.

Já os Domes de Arago  e a própria Julius Caesar são um brinde numa imagem que por si só já é magnífica.

Fonte: LROC/NASA

Adaptação e Texto: Avani Soares


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