A cratera em evidência na foto é
a gigante Ptolemaeus, com seus respeitáveis 158 km de diâmetro e suas
infinitas crateras fantasmas, que estão espalhadas por todo o seu chão e apesar
de serem inundadas por lava são facilmente visíveis nesta foto, devido ao baixo
ângulo de iluminação.
Mas o que estamos tratando aqui é
algo mais sutil e, embora eu não tenha encontrado informações que apresentem um
alinhamento preciso das crateras que existem ao lado de Muller, formadas por
Muller, Muller F e ainda outras, temos aqui o que se conhece como Catena.
Catena, catenae (Cadeia de
Crateras)
Nome adotado pela U.A.I. (União
Astronômica Internacional) para designar uma cadeia de crateras na superfície
da lua ou de um planeta. Elas são derivadas do rebote de material do impacto
que formou a área da cratera. A Catena Davy (foto inferior) é uma das cadeias
de crateras mais espetaculares da Lua, se estende por cerca de 50 quilômetros
da borda da antiga cratera Davy Y.
Outras cadeias de crateras são:
Catena Abulfeda; Catena Humboldt; Catena Krafft; Catena Littrow; Catena
Sylvester; Catena Taruntius; Catena Timocharis.
E suspeito que seja também o caso
de Muller, neste caso teríamos uma Catena Muller, mas por enquanto são simples
especulações que me reservo ao direito da dúvida.
Por Avani Soares
Fonte: Guia de Observação Lunar,
Rosely Gregio - REA / Brasil
Parabéns!
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